terça-feira, 25 de junho de 2013

A lenda do Monjolo



Um pouco abaixo da barra onde o Rio Itiquira desemboca no Rio Paranã, mesmo depois que acabou o Arraial Santo Antônio do Itiquira, algumas pessoas insistiram em ficar no local, visto ser um lugar muito produtivo. Na época desse acontecido, os antigos nos relatam que o povo formosense era muito ligados à devoção espiritual, percebendo claramente castigos aos rebeldes.
Então abaixo da barra, morava uma família que amava mais o dinheiro que a crença, sempre desrespeitando as demais pessoas que eram devotas.
Exatamente em uma Sexta Feira da Paixão o patriarca da família que tinha diversas sacas de arroz a serem limpos pra entregar na próxima semana, como não respeitava nada e nem ninguém, não se importou em trabalhar, empilhando sacas e mais sacas ao lado do monjolo para dar conta de todo o trabalho.
Assim que ele despejou o primeiro saco de arroz no monjolo, formou juntamente uma tromba d’água no Rio Itiquira e outra no Rio Paranã. Tamanha era a força da tromba d’água do Itiquira, que quando caiu na cachoeira afundou 2 metros a mais e saiu carregando todos essas pedras. De igual modo a tromba d’água do Paranã saiu arrastando grandes árvores, como é de costume sempre acontecer em tal rio.

Quando as duas trombas d’água se encontraram na barra, nunca houve algo que assemelhasse a um décimo daquele algo devastador, que saiu carregando tudo, passou pela chácara do monjolo e matou a todos, levando também seus bens e pertences, ficando, no entanto apenas o monjolo que em toda madrugada de Sexta Feira da Paixão toca muito relembrando a devoção de todos nós formosenses.

2 comentários: