Um pouco abaixo da barra onde o Rio Itiquira
desemboca no Rio Paranã, mesmo depois que acabou o Arraial Santo Antônio do
Itiquira, algumas pessoas insistiram em ficar no local, visto ser um lugar
muito produtivo. Na época desse acontecido, os antigos nos relatam que o povo
formosense era muito ligados à devoção espiritual, percebendo claramente
castigos aos rebeldes.
Então abaixo da barra,
morava uma família que amava mais o dinheiro que a crença, sempre
desrespeitando as demais pessoas que eram devotas.
Exatamente em uma Sexta
Feira da Paixão o patriarca da família que tinha diversas sacas de arroz a
serem limpos pra entregar na próxima semana, como não respeitava nada e nem ninguém,
não se importou em trabalhar, empilhando sacas e mais sacas ao lado do monjolo
para dar conta de todo o trabalho.
Assim que ele despejou o
primeiro saco de arroz no monjolo, formou juntamente uma tromba d’água no Rio
Itiquira e outra no Rio Paranã. Tamanha era a força da tromba d’água do
Itiquira, que quando caiu na cachoeira afundou 2 metros a mais e saiu
carregando todos essas pedras. De igual modo a tromba d’água do Paranã saiu
arrastando grandes árvores, como é de costume sempre acontecer em tal rio.
Quando as duas trombas
d’água se encontraram na barra, nunca houve algo que assemelhasse a um décimo
daquele algo devastador, que saiu carregando tudo, passou pela chácara do
monjolo e matou a todos, levando também seus bens e pertences, ficando, no entanto
apenas o monjolo que em toda madrugada de Sexta Feira da Paixão toca muito
relembrando a devoção de todos nós formosenses.
nossa
ResponderExcluirSerá q e vero?
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