quarta-feira, 26 de março de 2014

Corporação Musical 24 de Dezembro - Banda Municipal de Formosa GO


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HISTÓRICO LEGAL ATUALIZADO EM 01 DE ABRIL DE 2013

A Corporação Musical 24 de Dezembro (Banda Municipal), data sua criação ao fato de que em 1873 chegou a Formosa uma Companhia de Circo de cavalinhos denominada “Dona Carlota”, que trazia em seu quadro de apresentações uma Banda de Música, ficando em nossa cidade um dos seus componentes, o músico Antônio Martins, natural de Bagagem (Estrela do Sul) que, casando com uma formosense, organizou a primeira Banda de Música de Formosa.
Nessa primeira banda sobressaíram principalmente o requintista Rufino Rodrigues Fraga e o pistonista José Fidencio de Sousa Lôbo, sendo que também participaram da mesma os seguintes músicos: Noberto Soares de Sousa, João Fernandes de Sousa, Benedicto Ferreira das Neves, Fidêncio de Oliveira Junior e José Jacintho de Almeida.
Em 1895 a banda enfraquece exatamente devido a morte de José Fidencio de Sousa Lobo, músico que ficou à frente da banda após o Antônio Martins.
Em 8 de maio de 1912 o maestro Antônio Branco volta a banda com bastante forças, seguindo por 3 anos de bastante sucesso e, devido a problemas políticos, em 1915 o mesmo abandona a banda que fica enfraquecida por mais nove anos, voltando a ser revigorada em 1924 por Joaquim de Abreu.
Em 17 de fevereiro de 1936 o então prefeito Jonas de Castro concede um auxílio de um conto e quinhentos mil réis (1:500$000) para a Corporação Musical “24 de Dezembro” consignado para a mesma prestar seus serviços gratuitamente à Prefeitura Municipal quando requisitada para solenidades oficiais ou oficializadas, fazendo alvoradas nas datas nacionais, estaduais e municipais. Esse compromisso foi firmado por quatro anos, ou seja, até 1940. Nas LOAs (Leis Orçamentária Anual) sobresequentes mostra o seguinte:
·         1937 – Ordenado do prof. de música e Regente da Banda Local – 1:200$000.
·         1938 – Vencto. do prof. de música, regente da Banda local – 1:200$000.
De acordo com o Decreto-Lei nº 20 de 6 de setembro de 1938 o prefeito Antônio Jonas de Castro institui o Plano do Centenário do Município de Formosa, dando prioridades à novas construções ou reformas, sendo assim retirado o previsto para a Corporação Musical 24 de Dezembro para o ano de 1939, voltando assim pelo Decreto-Lei nº 23 de 1º de outubro de 1938 a mesma subvenção anual de um conto e duzentos mil réis (1:200$000). Assim segue na LOA de 1939 a previsão da subvenção a Corporação Musical – 1:200$000.
Em 1940, já sob a administração de Amaro Juvenal Almeida, não é repassado ajuda de custos à corporação musical, sendo essa prevista apenas para o ano de 1942 ainda no valor antigo de 1:200$000. Nesse momento cabe lembrar que em 01 de novembro de 1942 teve a mudança da moeda para Cruzeiro, equivalendo então a Cr$ 1.200,0.
Novamente a Corporação Musical fica sem incentivos financeiros por parte da prefeitura, sendo somente em 1949, através do prefeito Domingos de Jesus Guimarães, onde foi concedido um auxílio à Banda de Música de Cr$ 2.000,0 e gratificação ao Maestro da Banda de Cr$ 1.200,0.
Em 1950 acontece um fato inusitado: na LOA fica previsto um auxílio à Banda de Música de Cr$ 2.200,00 e gratificação ao Maestro da Banda de Cr$ 2.400,00, perfazendo um total considerável de Cr$ 6.600,00. No entanto, ao findar o ano, visto que não tinha sido repassado o auxílio para compra de instrumentos, através da Lei nº 58, de 27 de dezembro de 1950 ficou anulado esse repasse de Cr$ 2.200,00, com o intuito de abrir crédito suplementar para outras obras, ficando novamente a Corporação Musical em segunda opção.
Na LOA de 1951, volta a previsão de auxílio à Banda de Música no valor de Cr$ 2.200,00 e a gratificação anual do maestro da banda sobe para Cr$ 3.600,00. Essa mesma previsão se repete em 1952, voltando a acontecer nesse ano de 1950, onde através da Lei nº 39 de 1º de dezembro de 1952 que cria crédito especial, o auxílio à Banda de Música no valor de Cr$ 2.200,00 fica anulada.
Na LOA de 1953 consta a previsão de Gratificação ao Maestro da Banda no valor de Cr$ 3.600,00, repetindo o mesmo valor em 1954. Em 1955 a gratificação ao Maestro da Corporação Musical foi previsto em 4.800,00, repetindo esse mesmo valor em 1956.
Em 1957, através da Lei nº 125/57, revogada e atualizada pela Lei nº 131/63 de 12 de junho de 1957, percebemos que a Corporação Musical 24 de dezembro esteve na campanha Lira do Xopotó, esta feita pela Rádio Nacional e Divisão de Educação Cultural do Ministério da Educação e Cultura, sendo então aberto um crédito especial de Cr$ 52.000,0 destinado para encampação do acervo da referida corporação. Essa mesma Lei nº 131/63 fala de uma reorganização da Banda de Música, pedindo regente e estatutos. Nessa reorganização fica citado que o Prefeito Municipal é o diretor nato da Corporação Musical e o Regente eleito dentre os membros de mais destaque e maior cultura musical. O Art. 3º cita que “A Corporação Musical é considerada uma organisação de interesse municipal público comum, sendo na sua organisação e deliberação, vedada toda e qualquer manifestação ou influencia de caracter político-partidário”. A lei ainda cita que os rendimentos provenientes dos serviços prestados pela Corporação Musical não serão incorporados à receita da municipalidade, sendo destinados exclusivamente a gratificar os músicos componentes da banda, na proporção que for fixada nos seus estatutos. No Art. 5º a mesma fica instituída de uma dotação anual de Cr$ 12.000,00 destinado a gratificar o regente da Corporação Musical com Cr$ 1.000,00 mensais.
Assim como determinado, na LOA de 1958 fica determinado o repasse para pagamento do Regente da Banda de Música no valor de Cr$ 12.000,00. O mesmo se repete na LOA de 1959.
Mais uma vez percebemos a Corporação Musical 24 de dezembro sem constar apoio por um longo tempo, sendo que apenas 10 anos depois, na LOA de 1969 o então prefeito Wilson Juvenal de Almeida prevê uma ajuda de NCr$ 4.000.00 para aquisição de instrumental para a Corporação Musical.
No entanto foi na gestão de Pedro Chaves Filho uma das épocas em que a Corporação Musical voltou a crescer. Lembramos que nessa época o Maestro João Luiz do Espírito Santo já estava a frente da referida corporação elevando o nível e mantendo apresentações constantes da corporação. Assim sendo, na LOA de 1972 está previsto Cr$ 4.000,00 para compra de instrumentos musicais.
Em 29 de janeiro de 1973 o então prefeito Pedro Chaves Filho cria o cargo de Regente da Banda Municipal junto ao quadro dos funcionários.
Na Lei nº 61-S, de 18 de maio de 1979, na Organização da Administração consta inserido na Secretaria de Educação e Cultura a Banda de Música Municipal, mostrando assim a previsão de continuidade da mesma, mesmo sem estar previsto verbas para os instrumentos.
Na LOA de 1981 especifica um gasto de Cr$ 350.000 para manutenção da Banda de Música Municipal, bem como a LOA de 1982 que prevê Cr$ 700.000, LOA de 1983 que prevê Cr$ 1.660.000, LOA de 1984 que prevê Cr$ 4.000.000, LOA de 1986 que prevê Cr$ 20.000.000 e LOA de 1985 que prevê Cr$ 80.000.000.
José Saad, mesmo prefeito que garantiu as verbas anteriormente citadas, em 28 de janeiro de 1988, através da Lei nº 106-J, concedeu um aumento para o cargo de maestro que passou a receber um salário de Cz$ 8.000,00. Nessa época o maestro era o senhor João Luiz do Espírito Santo, um simples pedreiro e que muito contribuiu com a cultura de nossa terra, vez que por mais de quatro décadas esteve à frente da Banda de Música Municipal, como músico, maestro e professor de músicas, deixando assim uma vasta folha de serviços prestados a comunidade formosense, principalmente à nossa juventude. João Luiz do Espírito Santo faleceu em 13 de maio de 1988. Em 30 de dezembro de 1989, através da Lei nº 47-JP, a Avenida 6 passa a se chamar Avenida Maestro João Luiz do Espírito Santo em homenagem ao mesmo.
Quanto à defasagem do instrumental da Corporação Musical 24 de Dezembro, na Lei nº 96-JP que dá o cancelamento de bens inexistentes ou sucateados, percebemos a perca da maioria dos poucos instrumentos conseguidos, conforme segue:
·         Instrumentos musicais (não especificados)
·         04 pares de pratos
·         01 Instrumentos de fanfarra (não especificados)
·         01 Sax Tenor
·         01 Trompete Supra Rex
·         01 par de prato 13
·         01 par de prato 14
·         01 par de prato 24
·         01 tarol Weril
·         02 caixa de guerra
·         01 par de prato Weril
·         01 prato 14
·         11 bumbo
·         01 tamborete
·         01 pandeiro
·         01 ganza duplo
·         01 surdo maracanã
·         02 cornetas
·         01 par de pratos
No Plano PluriAnual de 1991 a 1993 o prefeito Jair Gomes de Paiva cita de Incrementar a Banda Municipal. Assim sendo, na reforma administrativa feita por Jair Gomes de Paiva de acordo com a Lei nº 142-JP, de 02 de Maio de 1991, consta inserida na Secretaria de Educação e Cultura, no Departamento de Cultura, a Banda Municipal, dando a esse departamento a competência (art. 1, §3º, inciso II) da Manutenção, conservação e organização da Biblioteca Municipal e da Banda Municipal. A mesma lei consta o cargo de Maestro, instituindo que o mesmo precisa ter como instrução apenas o 1º grau incompleto. No entanto a Tabela nº 04 que especifica o cargo, institui muitas atribuições que apenas um músico profissional poderá efetuar.
Através da Lei nº 147-JP, de 21 de maio de 1991, o cargo de maestro passa a ter uma gratificação de Cr$ 11.436,19, sendo essa considerada uma das maiores gratificações constantes nessa lei.
Em 7 de março de 1994, o prefeito da época Nenem Araújo autoriza o pagamento de CR$ 100.000,00 (cem mil cruzeiros reais) ao Senhor Benedito “Coruja”, mais conhecido como Sr. Bené, tradicional bombardinista da Corporação Musical 24 de Dezembro.
Na reorganização Administrativa do ano de 1995, ali continua a Banda Municipal fazendo parte da Assessoria de Cultura, Esporte e Articulação. Na Lei nº 055/97, de 25 de setembro de 1997, a qual estipula o PPA 1998/2001, estava previsto “Criação de Orquestra sinfônica, coral e aquisição de instrumentos para os mesmos e banda de música”.
Na estrutura administrativa prevista em 1998, a Secretaria de Educação, Cultura e Desporto contempla – através da Divisão de cultura – a Coordenação da Banda de Música Municipal. No art. 17, §14 diz: À Coordenação da Banda de Música Municipal compete coordenar e reger a Banda, promovendo a atualização dos componentes e a formação de novos músicos. Algo difícil escrito nessa mesma lei é a remuneração quanto ao cargo, sendo de nível CDS 6.
No Balanço Patrimonial realizado em 30 de dezembro de 1999, consta na Banda:
·         Pratos para banda de música;
·         Estante com caixa;
·         Diversos instrumentos musicais;
·         Pratos ourinos 14;
·         Saxofone.
De acordo com o Artigo 33 da Emenda à Lei Orgânica nº 13, de 10-12-2001, “A Banda de Música de Formosa é patrimônio histórico do Município.” Em seu parágrafo único diz que: Lei disporá sobre o funcionamento da referida corporação musical, bem como a formação e efetivação dos componentes de seu respectivo corpo musical, os quais serão submetidos a concurso público de provas e títulos.
Uma pequena preocupação é que no CAPUT, o termo “Banda de Música de Formosa”, sendo a locução: “de Formosa” um adjunto adverbial de lugar, mostra claramente a falta de um referencial sintático que determine a oficialidade da banda como sendo a Corporação Musical 24 de Dezembro, deixando em aberto a função social da referida banda, deixando espaço para que qualquer outra banda formosense possa requerer essa oficialidade.
Na Estrutura administrativa prevista por Tião Caroço na lei 055/01 de 03 de Dezembro de 2001, a qual rege até hoje, prevê no Departamento de Cultura os cargos de Regência de Banda e Regência de Fanfarra, sendo esses no cargo de CDS 5.
Em 20 de dezembro de 2004, quando foi dado baixa de bens inservíveis, percebemos a baixa dos seguintes instrumentos:
·         01 clarinete Bb;
·         01 Saxofone Eb;
·         01 Trombone Bb;
·         03 Pares de pratos para banda;
·         01 Estante com caixa;
·         04 Clarinete Weril 17 chaves;
·         01 Saxofone Weril Eb;
·         01 Saxofone Tenor Weril Bb;
·         02 Trombones Weril;
·         02 Sax Horn;
·         01 Saxofone Weril Eb;
·         01 Sax Tenor;
·         01 Trombone;
·         01 Par de pratos;
·         02 Pratos ourino 14;
·         01 Sax alto Eb;
·         01 Clarinete;
·         01 Bombardino.
Como percebemos anteriormente, diversos instrumentos foram dado baixa no ano de 2004, sendo que percebemos uma doação feita descrita no Diário Oficial da União – Seção 1, Nº 60, terça-feira, 28 de março de 2006, a qual garante alguns instrumentos, dos quais constam no PRONAC 02-5046. Não temos registro de quais instrumentos foram doados, pois a documentação dos mesmos foram incendiados em um dos momentos de roubo à Casa da Banda de Formosa. Nos arquivos da FUNARTE encontramos uma doação de 18 instrumentos em 1999 e 5 instrumentos em 2004, sendo esse último referente ao processo que cito acima, pois o mesmo tem relação ao Decreto nº 5.037, de 07 de abril de 2004.
Faltou encontrar documentos relacionados à Casa da Banda de Formosa, no entanto sabe-se que existe na cabeceira da Mata da Bica, com frente à rua 29, nº 03, ao lado da Chácara 37, Setor Bosque, nesta cidade.

MAESTROS
A partir de 1873, assim que foi montada a Corporação Musical 24 de Dezembro, o primeiro maestro foi o músico Antônio Martins, sendo que esse formou o José Fidêncio de Sousa Lôbo, pistonista que chegou a ser um grande maestro até 1895, ano da morte deste.
A Corporação Musical ficou um tempo enfraquecida, sendo que em 08 de maio de 1912 voltou a ser organizada por Antônio Branco, conseguindo muito sucesso, mas devido às dificuldades ele deixa o cargo em 1915.
Por mais um tempo a Corporação Musical fica se encontrando sem maestro ou diretor, voltando a ser ativada em 1924 pelo músico Joaquim de Abreu, sendo esse regente até 1930. Assim que estava reestruturada, em 20 de março de 1930 o Antônio Branco volta a ser nomeado como Professor de Música e Regente da Corporação, trabalhando por pouco tempo e tirando uma licença por interesses particulares em 07 de dezembro de 1931.
Interinamente é nomeado o músico Antônio Pereira da Costa para substituir o maestro Antônio Branco a partir de 07 de dezembro de 1931, o qual a partir de 1º de junho de 1932 passou a ficar sem vencimentos por falta de exercício. O mesmo só foi exonerado em 31 de janeiro de 1934.
Em 31 de janeiro de 1934 o maestro Miguel Salomão Affiune é nomeado como Professor de Música e Regente, tomando posse em 1º de fevereiro de 1934, mas tendo direito aos vencimentos desde o dia da nomeação, visto que o mesmo já vinha exercendo essa função na ausência de Antônio Pereira da Costa. Miguel Affiune foi exonerado em 31 de agosto de 1938, por consequência do Plano do Centenário do Município que estava a ser instituído.
Em 1º de outubro de 1938, o prefeito municipal Amaro Juvenal de Almeida retorna o cargo de Professor de Música que havia sido destituído, colocando assim o maestro Joaquim Branco, visto que o mesmo já auxiliava frente à Corporação Musical 24 de Dezembro. Por esse tempo percebemos que o pagamento ao Professor de Música foi previsto em alguns anos e em outros não, ou seja, teve o pagamento dos provimentos do professor de música apenas nos anos de 1939, 1942, 1948, 1949, 1950 e 1951.
Sendo um dos maestros mais fervorosos e que muito contribuiu com o desenvolvimento de nossa Corporação Musical, em 31 de dezembro de 1951 passa a assumir a Banda o simples pedreiro e músico João Luiz do Espirito Santo, ficando por um período com dois maestros. O mesmo João Luiz foi tendo renovações contratuais sequentes, apoiado por tantos prefeitos que aqui passaram por esse tempo. Percebe-se que nesse tempo o salário dos regentes e maestros era muito baixo, o que não equivalia ao belíssimo serviço prestado. Nessa época a Corporação Musical 24 de Dezembro teve uma de suas maiores apresentações, participando da Campanha da Rádio Nacional de bandas marciais denominada Lira do Xopotó, não tendo mais detalhes. Nessa época o então prefeito Pedro Monteiro Guimarães através da Lei nº 131/63 de 12 de junho de 1957, reorganiza documentalmente a Banda Municipal, dando diversos procedimentos à mesma. Essa regularização facilita o contrato dos professores de música, bem como regente ou maestro da referida corporação.
O maestro João Luiz segue até o dia 13 de maio de 1988, quando falece no Hospital Regional da Asa Norte em Brasília DF de Hemorragia Digestiva Aguda e Neoplasia Hepática, deixando a viúva Rosa Maria do Espírito Santo com mais sete filhos pequenos. Devido às condições salariais, a mesma não tinha uma vida tão tranquila financeiramente falando, chegando a ser reconhecida a necessidade da mesma receber pensão.
A Corporação Musical 24 de dezembro continua então por um tempo então sem maestro até que em 02 de julho de 1990 o maestro José Moacir Xavier Ferreira toma posse, tendo sido o mesmo aprovado em concurso público. Maestro Xavier fez uma grande revolução em nossa corporação musical, formando uma nova turma de jovens e crianças com grande categoria, sendo esses nossos principais músicos e professores de música atuais. Maestro Xavier escreveu alguns dobrados, dos quais lembramos do “Aline”, “João Xavier” e outros, no entanto o acervo foi queimado em um incêndio no ano de 2012. Maestro Xavier se desgostou bastante, chegando a pedir exoneração, sendo exonerado no dia 28 de fevereiro de 1997. Não tivemos mais contato com a família do mesmo, sem saber mais detalhes após esse tempo.
Novamente a Corporação Musical 24 de Dezembro fica sem alguém à frente, sendo segurada por músicos tradicionais como o caso do Tonhão e o Sr. Benedito Coruja. Assim sendo, o então prefeito Tião Caroço em 12 de janeiro de 2001 nomeia como maestro o músico Marcel Marton de Castro Araujo, tornando-o como coordenador da referida Banda de Música Municipal em 24 de abril de 2001. Após passar em um concurso público no Distrito Federal, o mesmo pediu exoneração das funções, sendo exonerado em 30 de junho de 2001.
Em 01 de agosto de 2001 o músico Edimar Alves de Amorim assume cargo comissionado como Coordenador da Banda de Música, trazendo esse a tradição que seu avô, João Luiz do Espírito Santo e fazendo um excelente trabalho. Esse contrato foi extinto em 31 de dezembro de 2004.
Assim a Corporação Musical 24 de Dezembro segue somente com o voluntariado dos músicos e coordenados pelos músicos mais antigos da banda, onde o Tonhão teve um papel fundamental, principalmente quando tentou montar um Conselho da Banda para resolver em definitivo a situação da mesma. Não foi em vão a sua luta, no entanto ficou também infrutífera visto as dificuldades com o Governo Municipal.
Entre 2004 e 2005 a Prefeitura Municipal de Formosa desviou o Guarda Municipal Elieser Aprígio de Oliveira para estar à frente da Banda Municipal, período em que as fanfarras nas escolas públicas municipais foram reestruturadas ou formadas. Elieser tentou por diversas vezes regularizar o grupo mas foi infrutífero o trabalho do mesmo visto que a Prefeitura não deu o suporte necessário quanto à reforma do instrumental da Banda e estruturação do corpo pessoal dos músicos. Entristecido com os resultados, o mesmo voltou a exercer as suas funções ficando novamente a Corporação Musical 24 de Dezembro se encontrando esporadicamente através dos músicos voluntários.
Em 2008 o trombonista Antônio Rosa passa a ser o maestro da Banda Municipal, trazendo para Formosa toda vasta experiência que o mesmo adquiriu com os tantos anos de música, inclusive na Banda dos Fuzileiros Navais em Brasília DF. Antônio Rosa refez todo repertório carnavalesco e levou a banda para apresentar em alguns locais como em Cavalcante, Sítio D’Abadia e outros, mostrando novamente uma banda organizada e com repertório diversificado. Antônio Rosa ficou pouco tempo pois sentiu muitos problemas políticos atrapalharem a diversificação cultural, ficando novamente a banda na responsabilidade do Tonhão que junto aos seus filhos Marcos Antônio e Rangel, os músicos Natanael, Gilmar, Claudionor, Carlão, Samuel Lucas, Leandro, Antônio Hélio e outros mantinha viva a chama dessa centenária corporação musical.
João Augusto Pereira, conhecido como maestro Fio, chegou à Formosa no final de 2010 e trouxe uma nova roupagem à nossa corporação musical, inserindo bossa nova e outros estilos. Maestro Fio trouxe diversos instrumentos particulares dele para que fosse renovada a nossa Banda Municipal e começou a montar a primeira orquestra filarmônica de Formosa junto com a ASAF. Devido a agenda lotada, o mesmo precisou fazer algumas viagens inclusive para a Europa e a partir de 2011 o Gilmar Fernandes de Souza ficou como regente, mas sempre que o Maestro Fio estava em Formosa ele tomava de conta da banda.
Hoje a Corporação Musical 24 de Dezembro está sendo regida pelo Gilmar Fernandes o qual possui em torno de 23 anos dedicados à referida corporação musical, enquanto que desde 2012 o músico Samuel Lucas busca a regularização em definitivo da banda.

DATAS NACIONAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS
De acordo com a Lei 04/36, a Corporação Musical 24 de Dezembro deve prestar seus serviços gratuitamente a Prefeitura Municipal quando requisitadas pelo prefeito para solenidades oficiais ou oficializadas pela Prefeitura, e bem assim, fazer alvoradas nas datas nacionais, estaduais e municipais. Assim sendo, fazemos aqui uma relação de datas prováveis para apresentações ou alvoradas.




DATA
ESFERA
EVENTO
LEI
01 de Janeiro
Nacional
Confraternização Universal
142-JP/91
06 de Janeiro
Nacional
Folia de Reis

Fevereiro
Nacional
Sábado, Domingo, Segunda e Terça de Carnaval
142-JP/91
22 de Fevereiro
Municipal
Instalação da Câmara Municipal de Formosa (1844)
Ata 01/44 CMF
08 de Março
Nacional
Dia Internacional da Mulher

4ª feira Santa Março
Municipal
Procissão
121/44
5ª feira Santa Março
Municipal
Missa de Lava-Pés
121/44
6ª feira Santa Março
Nacional e Municipal
Sexta Feira da Paixão
121/44; 424/020W de 26/4/67; 142-JP/91
Domingo de Ramos Março
Nacional
Domingo de Ramos

01 de Abril
Municipal
Desmembramento de Couros do município de Santa Luzia (1833)
25-J/74
19 de Abril
Nacional
Dia do Exército Brasileiro

21 de Abril
Nacional
Tiradentes e Aniversário de Brasília
142-JP/91
01 de Maio
Nacional
Dia do Trabalho
125-JP/91
Corpus Christi
Nacional e Municipal
Corpus Christi
121/44; 424/020W de 26/4/67
Junho
Municipal
Abertura da Festa da Moagem
142-JP/91 (Festa Popular)
11 de Junho
Nacional
Dia da Marinha Brasileira

20 de Julho
Municipal
Hino de Formosa
530/042-P 20/07/72
21 de Julho
Municipal
Aniversário de elevação à cidade de Formosa
LPG 574/77; LM 20-S/77
Julho ou Agosto
Municipal
Abertura da Exposição dos Animais
121/44
01 de Agosto
Municipal
Aniversário de Formosa (1843)
121/44; 25-J/74; 142-JP/91
15 de Agosto
Municipal
Nossa Senhora d’Abadia
121/44; 424/020W de 26/4/67; 142-JP/91
02 a 06 de Setembro
Nacional
Semana da Pátria

07 de Setembro
Nacional
Independência do Brasil (1822)

12 de Outubro
Nacional
Nossa Senhora Aparecida
142-JP/91
28 de Outubro
Estadual
Dia do Funcionário Público
142-JP/91
31 de Outubro
Municipal
Dia do Professor
40/52
01 de Novembro
Municipal
Todos os Santos
121/44
02 de Novembro
Nacional
Finados
142-JP/91; 424/020W - 26/4/67
15 de Novembro
Nacional
Proclamação da República

19 de Novembro
Nacional
Dia da Bandeira

30 de Novembro
Municipal
Dia do Evangélico
562/12
08 de Dezembro
Municipal
Nossa Senhora da Conceição
121/44
25 de Dezembro
Nacional
Natal
142-JP/91