Um casal muito pobre que vivia principalmente da agricultura teve um filho que foi dado o nome de Romão. Por ser muito pequeno, ficou conhecido como Romãozinho.
Desde criança, Romãozinho era muito travesso e, como não tinha medo da mãe, essa era a principal vítima dele, que muitas vezes misturava sal no café que a mãe tinha acabado de coar, colocava também pimenta na carne que estava secando, colocava “pau de bosta” no meio da lenha, entre tantas coisas. Toda vez que o pai de Romãozinho chegava e bebia o café com sal, comia a carne com pimenta, ou pegava o “pau de bosta” para alimentar o fogão de lenha, era aquela briga geral do pai com a mãe e era disso que Romãozinho mais gostava.
Certo dia, ainda cedinho o pai de Romãozinho matou um frango e pediu para que sua mulher fizesse aquele frango bem suculento. A mãe de Romãozinho fez o frango com cheiro verde, açafrão e tantos outros temperos, tanto que o cheiro espalhava por toda a vizinhança.
Na hora do almoço, a mãe de Romãozinho preparou uma marmita muito caprichada para seu marido que estava na roça e pediu para que Romãozinho levasse o almoço do seu pai.
Na estrada, Romãozinho abriu a marmita e comeu todo o frango, colocando de volta na vasilha apenas os ossos e fechando novamente com aquele pano de prato amarrado como a mãe sempre fazia.
O sol já tinha passado da metade do céu quando o pai de Romãozinho viu ele aparecer com a marmita. Com muita fome, ele já foi esbravejando:
- Romãozinho, não viu que o sol já passou da metade do céu? Eu sempre te disse que quem levanta cedo como eu precisa comer antes do sol chegar na metade do céu!
Romãozinho prontamente responde:
- Quem demorou não foi eu, minha mãe primeiro serviu almoço ao homem que vai lá em casa todo dia para depois preparar sua marmita que está aqui.
O pai de Romãozinho pegou a marmita e quando abriu e viu que só tinha ossos, ele perguntou o que tinha acontecido e mais uma vez Romãozinho mentiu dizendo que aquele homem tinha comido o frango todo e sua mãe tinha colocado pelo menos os ossos para ele.
O pai de Romãozinho saiu muito furioso, e Romãozinho corria muito contente, pois sabia que teria mais uma briga. Só não pensava que a briga seria do jeito que foi.
Assim que o pai de Romãozinho chegou em casa, já pegou o machado e repetindo o que o filho disse, deu uma machadada na cabeça da mãe que, enquanto angustiava para morrer, olhou para Romãozinho e o amaldiçoou dizendo:
- Filho, suas mentiras fez eu perder a vida, portanto a partir de hoje, ninguém mais vai te aceitar em casa e, quando morrer, nem na terra, no céu ou no inferno poderás descansar.
Assim, até os dias de hoje, o espírito de Romãozinho fica rondando as casas, derrubando panelas, batendo cancelas, batendo portas, queimando arroz, trocando açúcar por sal, canela por pimenta do reino em pó e fazendo as maiores travessuras possíveis.
Desde criança, Romãozinho era muito travesso e, como não tinha medo da mãe, essa era a principal vítima dele, que muitas vezes misturava sal no café que a mãe tinha acabado de coar, colocava também pimenta na carne que estava secando, colocava “pau de bosta” no meio da lenha, entre tantas coisas. Toda vez que o pai de Romãozinho chegava e bebia o café com sal, comia a carne com pimenta, ou pegava o “pau de bosta” para alimentar o fogão de lenha, era aquela briga geral do pai com a mãe e era disso que Romãozinho mais gostava.
Certo dia, ainda cedinho o pai de Romãozinho matou um frango e pediu para que sua mulher fizesse aquele frango bem suculento. A mãe de Romãozinho fez o frango com cheiro verde, açafrão e tantos outros temperos, tanto que o cheiro espalhava por toda a vizinhança.
Na hora do almoço, a mãe de Romãozinho preparou uma marmita muito caprichada para seu marido que estava na roça e pediu para que Romãozinho levasse o almoço do seu pai.
Na estrada, Romãozinho abriu a marmita e comeu todo o frango, colocando de volta na vasilha apenas os ossos e fechando novamente com aquele pano de prato amarrado como a mãe sempre fazia.
O sol já tinha passado da metade do céu quando o pai de Romãozinho viu ele aparecer com a marmita. Com muita fome, ele já foi esbravejando:
- Romãozinho, não viu que o sol já passou da metade do céu? Eu sempre te disse que quem levanta cedo como eu precisa comer antes do sol chegar na metade do céu!
Romãozinho prontamente responde:
- Quem demorou não foi eu, minha mãe primeiro serviu almoço ao homem que vai lá em casa todo dia para depois preparar sua marmita que está aqui.
O pai de Romãozinho pegou a marmita e quando abriu e viu que só tinha ossos, ele perguntou o que tinha acontecido e mais uma vez Romãozinho mentiu dizendo que aquele homem tinha comido o frango todo e sua mãe tinha colocado pelo menos os ossos para ele.
O pai de Romãozinho saiu muito furioso, e Romãozinho corria muito contente, pois sabia que teria mais uma briga. Só não pensava que a briga seria do jeito que foi.
Assim que o pai de Romãozinho chegou em casa, já pegou o machado e repetindo o que o filho disse, deu uma machadada na cabeça da mãe que, enquanto angustiava para morrer, olhou para Romãozinho e o amaldiçoou dizendo:
- Filho, suas mentiras fez eu perder a vida, portanto a partir de hoje, ninguém mais vai te aceitar em casa e, quando morrer, nem na terra, no céu ou no inferno poderás descansar.
Assim, até os dias de hoje, o espírito de Romãozinho fica rondando as casas, derrubando panelas, batendo cancelas, batendo portas, queimando arroz, trocando açúcar por sal, canela por pimenta do reino em pó e fazendo as maiores travessuras possíveis.
Fala muito de Romãozinho fazer suas travessuras na região do Vale do Paranã ou seguindo para o Forte.
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